Oito dicas para utilizar o Twitter de forma eficiente

A sua empresa já tem um perfil no Twitter? Então crie já. O microblog tweetou seu caminho até o topo das redes sociais. São mais de 200 milhões de usuários que enviam 65 milhões de tweets por dia.

Mas alto lá. Se você ainda não aprendeu em outras redes sociais, o relacionamento com clientes nessas plataformas não é o mesmo que pessoalmente. Você precisa aprender tanto o uso do Twitter quanto como usá-lo para se comunicar de maneira efetiva com consumidores para obter sucesso.

Aqui estão oito dicas para começar na direção certa:

1 - Construindo uma lista de seguidores
Não importa o valor da comunicação via Twitter se não há leitores. Seus tweets são públicos e pesquisáveis de acordo com os tópicos específicos contidos em sua mensagem, mas você precisa construir uma lista de seguidores ativos que leiam seu conteúdo. Os seguidores no Twitter representam sua comunidade, são a audiência e com quem você se relaciona.
Se você é Ashton Kutcher, Charlie Sheen ou Lady Gaga, tudo que precisa fazer é criar uma conta no microblog e milhões de pessoas irão seguir seu perfil instantaneamente. Caso você não seja um megastar, e a maioria não é, você vai ter que se esforçar para conseguir isso.

Comece convidando comunidades de clientes que você tenha.

Sua companhia tem site, blog, lista de contatos ou newsletter? Use todos os meios que você possui. Se seus clientes já têm conta no serviço, convide-os a seguir seu perfil. Você deve também incluir o endereço do Twitter da sua empresa na assinatura de seus e-mails, marketing de apoio ou qualquer tipo de exposição. Você pode até mesmo estimular os usuários com sorteio de prêmios ou desconto em serviços.

Parte da cultura do Twitter é que os usuários seguem de volta quem os segue. Clique no link de sugestões no Twitter “Who to Follow”. Ferramentas como o software Tweet Adder pode dar mais detalhamento de contas a serem seguidas. Use-a para selecionar usuários de companhias similares ou que compartilham interesses com seus serviços e então siga automaticamente esses internautas. Certo número de perfis devem segui-lo de volta. Mas antes disso, é claro, deixa a sua página no Twitter atraente com uma boa imagem de perfil e bio.

2 - Conheça as regras do relacionamento
Se você é novo, aprenda o básico. As melhores práticas do Twitter como direct messages, o uso do ”@” para responder a usuários e os retweets. As direct messages são particulares. Para enviá-las, basta colocar a letra “d” antes do nome de perfil do destinatário.  Para conversar em tweets público é feito o mesmo procedimento, mas substituindo a letra “d” pelo “@”. Caso você queira reenviar uma mensagem de outro internauta, basta colocar o mesmo símbolo antes do nome do usuário e escrever as letras “RT” no começo do tweet. Você pode também pedir educadamente que seu público retweet suas publicações.

Essas práticas atraem a atenção dos seguidores, que podem ver que você está interagindo com eles. Para ter ter sucesso nessa ação, escreva uma mensagem curta antes de replicar a publicação de outro usuário. E fique atento a tweets sobre suas mensagens para manter uma conversa. Assim que aprender o básico, ferramentas com o Group Tweet permitem que você se comunique com grupos de usuários, mesmo via direct messages.

3 - Valorize a conversa
Um dos maiores erros que companhias cometem no Twitter - e nas redes sociais em geral - é tentar usá-lo para um marketing antiquado. O slogan que sua empresa usa em campanhas publicitárias na mídia pode se revelar falso no microblog.

O Twitter pode ser uma ferramenta importante de marketing, mas a rede social deve gerar conversação e agregar valor à marca. Você se promove por quem é, não pelo que diz ser. Você pode certamente usar o microblog como um meio para anunciar produtos ou serviços novos, mas seus tweets precisam valorizar o público para manter sua audiência interessada.

Compartilhe informações relevantes sobre o seu setor, assim como dicas e conselhos e conversas em geral para motivar seus contatos a participar das discussões. Faça tweets divertidos e espirituosos, diga algo único. Se posicione como especialista em sua área e ofereça conselhos gratuitamente. É melhor divulgar opiniões próprias e pessoais do que apenas repetir o que os outros dizem.

4 - Encurte os links
Utilize ferramentas de encurtamento de link, como bit.ly e TinyURL para que seus links não utilizem todos os 140 caracteres do seu tweet. O bit.ly oferece também mensuração de acessos para monitorar o sucesso da sua publicação. Você pode analisar quantos cliques foram dados em cada link e qual foi mais popular, informação que você pode usar para descobrir o que funciona melhor.

5 - Enriqueça seus tweets com ferramentas de terceiros
Uma quantidade incrível de ferramentas e plug-ins para Twitter pode aumentar o valor do seu perfil. Apesar de a rede social ter sido criada como forma de serviço de SMS via internet, você pode ampliar o tamanho de suas mensagens e enviar outros tipos de arquivo. Comece usando o TwitPic ou o Yfrog para compartilhar fotos ou vídeos. Habilite estes serviços no seu smartphone para que você possam mostrar - e não apenas contar - a coisa engraçada que você viu na rua.

Você pode tornar os tweets mais interativos conectando-os com pesquisas, usando o Twtpoll, ou a salas de  bate-papo, com o Nurph. Seus seguidores vão prestar mais atenção em seus tweets se acharem conversas interessantes para participar. E integrando o Twitter com serviços de localização, como o FourSquare, pode chamar a atenção. Por exemplo, durante aquela conferência em Atlanta, alguém da sua área pode ver que você está realmente lá.
O TweetDeck, recentemente comprado pelo Twitter, permite que você gerencie multiplas contas tanto no microblog, como no Facebook, LinkedIn, MySpace, Google (GOOG) Buzz, and Foursquare. Você pode criar listas e filtrar o conteúdo dos updates que quer receber. O aplicativo possui colunas que permitem que o usuário monitore palavras-cheve específicas ou hashtags. Você também pode habilitar o TweetDeck a enviar alertas quando outras contas no Twitter mencionem sua companhia, o que dá oportunidade para identificar clientes fiéis, possíveis questões de relações públicas e gerenciar crises rapidamente.

O programa também permite programar o horário das publicações, mas o Timely, da Flowtown, vai além. Ele analise seus tweets anteriores e estima qual hora do dia eles são mais favoráveis e então programa seus próximos tweets de acordo com o resultado.

6 - Use hashtags
As hashtags são símbolos # na frente de palavras-chave.  Elas tornam seus tweets mais fáceis de pesquisar. Ferramentas como o TweetDeck e o Hashtags.org  permitem que visualizar os tweets mais recentes com qualquer hashtag. Uma hashtag comum no Twitter é #FollowFriday ou #FF, que às sextas-feiras divulga nomes de usuários que você acha relevantes. É um método valioso de conseguir mais seguidores.  Se você ganhar novos seguidores, responda agradecendo a indicação. Esse tipo de toque pessoal é uma das coisas de que os usuários gostam.

Uma maneira de atrair a atenção é tweetar sobre tópicos enquanto eles estão entre os mais postados do momento. Crie um Google Alerta para rastrear assuntos da sua área, e quando ele enviar uma histórica inédita e relevante para seu e-mail, envie essa mensagem aos seus seguidores. Se sua compania conserta computadores antigos e uma matéria sobre desperdício de eletrônicos está nas manchetes dos jornais, você pode criar a hashtag #ewaste ou #desperdicioeletronico em um tweet que explique como seu trabalho  deixa equipamentos eletrônicos fora de aterros sanitários.

Mesmo que você não comente as mais novas histórias populares do dia, você pode direcionar seu Twitter para divulgação de eventos na sua área. O NearbyTweets permite visualizar quem está falando sobre praticamente qualquer tópico em uma parte específica do mundo.

7 - Evite armadilhas
Já falamos sobre não usar o Twitter como ferramenta de spam. Mas cuidado com outras armadilhas. Lembre que muitos “seguidores” não estão realmente prestando atenção. Mesmo que a tática de conseguir seguidores seja seguir usuários com interesses em comum e esperar que haja reciprocidade, isso só vai até aí. Muitos internautas que seguirem seu perfil podem estar usando a mesma tática para aumentar a força de suas contas no microblog, e eles não estão realmente interessados nas suas publicações ou área de negócios.

Utilize o Klout ou o Peerindex para ter ideia de quantos seguidores são realmente ativos. Esses serviços dão notas de 1 a 100 para medir sua influencia online. Em algum ponto, você terá que parar de usar a estratégia de seguir usuários para conseguir mais seguidores.Deixa a sua conta no Twitter falar por si própia e espere a divulgação boca-a-boca da qualidade do seu perfil.

8 - Não espere milagres
Preciso lembrar que você não é a Lady Gaga?  Você não vai ter milhões de seguidores instantaneamente. Não haverá um aumento milagroso nas vendas ou no lucro da sua companhia só porque você criou uma conta no Twitter. Como para tudo que vale a pena ser feito, não há atalhos mágicos.

Se você usar corretamente, o Twitter pode ser uma poderosa ferramenta de marketing, um instrumento para conseguir o reconhecimento da marca e a fidelidade de clientes. Seja paciente. Agregue valor. Construa uma comunidade e deixe o conteúdo e o reconhecimento dos seus seguidores ser a força que o leva ao sucesso, tanto a sua conta no Twitter, quanto nos seus negócios. Fonte: UOL

Morte do Orkut é o que prevê Silvio Meira, especialista brasileiro

Para o cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, rede do Google cairá por falta de inovação e modelo de negócio

Rafael Sbarai
Meira: 'Facebook é uma espécie de internet dentro da internet'

Meira: 'Facebook é uma espécie de internet dentro da internet' (Exclusiva!Br/Fernanda Acioly)


Sete em cada dez brasileiros conectados à internet acessaram o Orkut em abril, segundo dados da empresa de métricas Comscore. São mais de 50 milhões de pessoas, que visitam perfis e compartilham confidências, fotos e vídeos – também bisbilhotam a vida alheia, é claro. A situação deveria deixar o Orkut em posição confortável. Essa não é, contudo, a opinião de Silvio Meira, cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar) e um dos responsáveis pela criação do Porto Digital, polo tecnológico da capital pernambucana. Além do rápido avanço do Facebook, revelada nesta semana por um levantamento independente, Meira prediz a morte do Google a partir da observação das próprias falhas do site mantido pelo Google. "Ele está morto do ponto de vista da inovação e do negócio", diz. Por isso, na visão do especialista, a rede pode seguir os mesmos passos funestos do MySpace, que fez sucesso nem meados da década passada, mas perdeu o caminho da inovação e, consequentemente, o contato com seus usuários. Acabou atropelado pelo Facebook, um campeão em inovação, que, segundo Meira, está se tornando uma espécie de internet dentro da internet: "A ideia da rede de Zuckerberg é permitir que o usuário faça todas as suas atividades na web a partir do Facebook, o que já é possível". Leia a seguir a entrevista com o especialista.
 
O Orkut conseguirá frear o crescimento do Facebook no Brasil? O Orkut ainda ganha novos adeptos no país, mas, nos últimos meses, seu crescimento tem sido vezes inferior ao registrado pelo Facebook. Há explicação para isso. Hoje, há uma ascensão social de pessoas que até bem pouco tempo não tinham acesso a computador, redes sociais e jornais. Para esse grupo, o Orkut é uma porta de entrada para a internet. Contudo, ele está morto do ponto de vista da inovação e do negócio. Ele nunca recebeu atenção estratégica do Google e sequer conta com um plano de negócio, que preveja como vai evoluir. O cenário permite antever a hegemonia do Facebook no Brasil.
 
O Orkut pode ter o mesmo destino do MySpace? A dinâmica de redes sociais é muito delicada. Após adquirir o MySpace, a News Corp. tentou transformar o site em um canal do grupo de mídia. Seus gestores imaginaram que, mantendo sua interface e recursos imutáveis, manteriam a audiência. Estavam errados. A situação do Orkut é parecida. Falta à rede do Google uma proposta coerente para chegar a algum lugar. Ele sempre foi um site secundário para o Google.
 
É possível dizer, então, que Facebook e Google têm diferentes propostas? O Facebook possui um conjunto de estratégias bem articuladas para conectar pessoas e marcas. Eles pensam 24 horas por dias nisso. O Google tem outras atenções. Ele já não é mais uma empresa jovem (o gigante de buscas completa 13 anos em 2011) e quer proteger o seu legado: organizar a informação. Mais: nos últimos meses, a empresa de Mark Zuckerberg começou a mostrar interesse no terreno de organização, ao fechar uma parceria com o Bing, buscador da Microsoft. Na prática, ao fazer pesquisas no Bing, o usuário cadastrado do Facebook visualiza links compartilhados por seus amigos.
 
Mas o maior rival do Facebook não é o Google? Por ora, não. No Ocidente, o Facebook monopoliza as redes sociais. Não há nenhuma plataforma com mais de 700 milhões de usuários cadastrados. O Google pode até querer frear o avanço da empresa de Mark Zuckerberg, mas seu espaço de competição é com Apple e Microsoft. Recentemente, dois dos projetos mais ambiciosos da empresa envolviam navegadores, sistemas operacionais em notebooks e dispositivos móveis.

Atualmente, o usuário do Facebook pode encontrar quase tudo ali: amigos, empresas, serviços. Não parece que a rede busca ser uma espécie de internet dentro da internet? Sim. A América On-line e a própria Microsoft (com a rede Networks, hoje transformada em MSN) usaram este artifício no passado, mas fracassaram. A ideia da rede de Zuckerberg é permitir que o usuário faça todas as suas atividades na web a partir do Facebook, o que já é possível: consigo comprar passagens aéreas, roupas, acessar notícias, conversar com meus amigos, me divertir com jogos, acompanhar vídeos diretamente - tudo a partir de um único site. E o melhor: todo o conteúdo consumido é compartilhado com meus amigos. Hoje, o site é a uma máquina universal de criação e compartilhamento de conhecimento e informações entre pessoas e empresas.

O que podemos esperar para o futuro em matéria de redes sociais? Não podemos virar refém de plataformas. Particularmente, sobre o domínio do Facebook, tenho até uma sugestão: se eu fosse Mark Zuckerberg, promoveria a competição no setor, auxiliando a criação e o crescimento de uma nova. A Microsoft fez isso de forma inteligente com a Apple no passado. Isso evitaria o monopólio. Fonte: Veja
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...