Quem não se lembra do dia em que São Paulo parou? Corria o mês de maio do ano eleitoral de 2006.
Da prisão, líderes do PCC coordenaram ataques em série. Nas ruas, a bandidagem produziu uma semana de barbárie.
Foram 373 investidas. Na conta oficial, 43 mortos. Foram à cova policiais e agentes carcerários. E marginais, em menor número.
Pois bem. Neste final de semana, em pleno ano eleitoral de 2010, São Paulo viveu horas esquisitas.
Na manhã de sábado (31), Paulo Telhada, o mandachuva da Rota, grupo de elite da polícia paulista, foi alvejado por bandidos.
Telhada saía da garagem de casa. Abaixou-se no carro. E sobreviveu ao atentado. Deu entrevista.
Na madrugada de sábado para domingo (1º), dez carros foram incendiados na Zona Leste da capital.
Mais: antes que a madrugada terminasse, um batalhão da Rota foi alvejado por dois marginais. Um foi morto e identificado. Outro fugiu.
Mera coincidência ou o PCC sapateia ao redor das urnas novamente? O governador tucano Alberto Goldman aposta na primeira hipótese:
"Eu não acredito que haja qualquer possibilidade”, disse Goldman ao ser inquirido sobre a possibilidade de um repeteco de 2006.
“Mesmo que seja possibilidade zero, ou quase zero, eu acho que é obrigação nossa estarmos preparados para qualquer eventualidade”, acrescentou.
“Estamos preparados e não acredito que possa, de qualquer forma, se repetirem os episódios que nós tivemos em 2006". Tomara!
Autor/Fonte: Josias de Souza
Espero que realmente não se repitam os atentados de 2006.
ResponderExcluirEm minha opinião, pode ser que estes ataques desta semana, tenham motivação política, na tentativa de deixar o PSDB enfraquecido, permitindo o PT, que é mais brando com a bandidagem e amigo do pessoal de direitos humanso, ganharem as eleições em São Paulo, assim, ficaria tudo muito mais brando para o PCC.